Boletim

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva apresentou ao governador Luiz Henrique todas as medidas tomadas pelo Governo Federal para atender os 77 municípios e os pleitos

 apresentados pelo Governo do Estado. São cerca de R$ 3 bilhões, principalmente da área econômica, contabilizou a ministra-chefe da 

Casa Civil, Dilma Rousseff. 

Desde o dia 21 de novembro, a Defesa Civil de S

anta Catarina registrou até agora 33.479 desabrigados ou desalojados, 126 mortos e 27 desaparecidos confirmados. Desde o início, o Governo do Estado atuou com cinco linhas de ação, 

resumiu Luiz Henrique: salvar vidas, prevenção à saúde, lim

peza de entulhos das cidades e desobstrução de rodovias e estradas, reconstrução

 das áreas atingidas e elaboração de um plano de prevenção.

Este último item, adiantou o governador, passará a ser tratado a partir do dia 17 deste mês. “Faremos uma reunião, em Blumenau, para compor um grupo com representantes das princi

pais áreas de pesquisa do país para identificarmos todas as causas, conseqüências e medidas necessárias para minimizarmos as ocorrências registradas no Vale do Itajaí”, acrescentou Luiz Henrique.

A medida recebeu imediato apoio do presidente Lula. Ele também garantiu que ministros, Governo do Estado e prefeituras receberão cópias dos relatórios de verbas liberadas pelos ministérios para acompanhamento efetivo da destinação dos recursos.

Fiquem hoje com mais umas das obras de Banksy que pode nos dizer muito sobre as vistas do governo de SC aos problemas ambientais existentes.

 

Fonte: defesacivil.sc.gov.br

O clima nas cidades: faça a sua parte

Francielli Fantinelli


Você pode fazer a sua parte para colaborar com o clima de sua cidade. Primeiro, reveja suas atitudes e preste atenção no que você tem comprado, o que você tem consumido, quais são seus hábitos que contribuem para a preservação ambiental. Depois, pense e analise sobre o que você pode fazer para viver num ambiente saudável.

Agora é chegada a hora de agir e, cada vez mais, as cidades tem que superar desafios distintos, de acordo com suas características geográficas, culturais e econômicas. As cidades são tidas como territórios de criação e experimentação permanentes para estratégias de combate às causas das mudanças climáticas ou de mitigação de seus efeitos.

Atualmente o que mais chama a atenção, nesse contexto, são os acidentes decorrentes da ocupação irregular e consentida de áreas que deveriam ser de preservação permanente.

Enquanto as cidades litorâneas, por exemplo, sofrerão com o aumento do nível do mar, aquelas que contam com portos poderão ter suas economias drasticamente afetadas e as que dependem do ciclo hidrológico reinante poderão sofrer com muita seca ou mais abundância de chuva.

As chuvas que causaram as inundações em Santa Catarina representam as conseqüências das mudanças climáticas. A região de Santa Catarina já entrou para o mapa das zonas consideradas como passíveis de desastres naturais pela Organização Meteorológica Mundial. Isso ocorreu depois do furacão que atingiu a região em 2004.

No Brasil, diversos estados e municípios já começaram a arregaçar as mangas para lidar com as mudanças do clima. Aos poucos, planos locais são elaborados com o objetivo de reduzir a contribuição das cidades para a emissão de gases de efeito estufa.

A sociedade pode e deve cobrar a execução e a efetivação do que ficou definido em papel. No caso das mudanças climáticas, as políticas públicas devem ser operadas a partir de estratégias sólidas de atuação, além de considerar as especificidades de cada região e estado, já que as causas e conseqüências do problema variam.