Informação e solidariedade

A idéia inicial deste blog está relacionada à vontade de difundir, através de instrumentos audiovisuais ao maior número de pessoas possível, informações, dados e notícias relacionadas a tragédia provocada pelas chuvas no estado de Santa Catarina no final deste ano.

Tudo isso será exposto aqui por meio de artigos e links de sites e blogs que contenham notícias e informações que possam oferecer suporte aqueles que tiverem interesse em se interar melhor sobre esse assunto, que ocupa a primeira página dos principais jornais do Brasil e de toda America Latina.


Mas este blog não vai se restringir apenas ao monitoramento da grande imprensa. Vamos produzir matérias sobre este tema. Em conjunto com o Corpo de Bombeiros de Londrina vamos apresentar depoimentos que ajudem na compreensão de situações como esta que assola Santa Catarina.


Para que possamos explicar melhor alguns dos fatos ocorridos, em especial o fenômeno que causou a catástrofe vamos produzir artigos e comentários a respeito do clima, do meio ambiente e de um tema pouco abordado na mídia em geral, a sustentabilidade.

Aos poucos vamos explicar a funcionalidade e os mecanismos deste blog para que você possa interagir com nossos posts, entre outros.


Para quem tiver dúvidas, críticas e sugestões o e-mail de contato é:

sos.santac@gmail.com

12 de dez. de 2008

Planos diretores desafios para os governos II

Continuação

Rodolfo Brandão


H
á de se lembrar que junto com isso a fiscalização ou gestores ambientais não se faz presente. E quando há, as partes (fiscalização/sociedade), se entendem mutuamente. Ou seja, eu fiz que não vi e você que não fez!


Acho mesmo que a sociedade além de cobrar das autoridades maneiras efetivas e dinâmicas na gestão ambiental deve antes cumprir seus deveres. Ou como dizem os advogados, você só pode exigir seus direitos se antes cumprir seus deveres.

Como consta no artigo que citei, os cientistas defendem que, “trata-se de uma falta de compreensão que está alicerçada na idéia, ousada e insensata, de que os terrenos devem ser remodelados para atender aos nossos projetos, em vez de adequarmos nossos projetos aos terrenos reais e sua dinâmica natural nos quais irão se assentar.

As alterações desse modelado pelo homem foram as principais causas dos movimentos de massa que ocorreram em toda a região. Portanto, precisamos evoluir muito na forma de gestão urbana e rural e encontrar mecanismos e instrumentos que permitam a convivência entre cidade, agricultura, rios e encostas.

Por isso tudo, essa catástrofe é um apelo à inteligência e à sabedoria dos novos ou reeleitos gestores municipais e ao governo estadual, que têm o desafio de conduzir seus municípios e toda Santa Catarina a uma crescente robustez aos fenômenos climáticos adversos. Não adianta reconstruir o que foi destruído sem considerar o equívoco do paradigma que está por trás desse modelo de ocupação. É necessário pensar soluções sustentáveis. O desafio é reduzir a vulnerabilidade.


Fonte: envolverde.com.br

Boletim


Três semanas após o desastre provocado por fortes chuvas que causaram inundações e deslizamentos, atingindo milhares de pessoas em Santa Catarina, o ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, volta a visitar o Estado. Nesta sexta-feira (12/12), o Ministro integrará a comitiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que irá verificar in loco o trabalho das equipes técnicas empenhadas em restabelecer o cenário de normalidade nas regiões mais afetadas.

Desde que o desastre ocorreu, a Secretaria Nacional de Defesa Civil (Sedec) do Ministério da Integração Nacional já destinou cerca de R$ 50.739.399,46 para o Estado de Santa Catarina. Deste total, R$ 4.136.344,00 foram aplicados em material de abrigamento, limpeza e saneamento (9,7 mil kits de limpeza; 60 rolos de lona para abrigo; 12 mil toalhas, travesseiros e cobertores; e 24 mil colchões). Até o momento foram entregues 515 toneladas de alimentos, nas quais o foram gastos R$ 1.344.000,00. Também foram gastos R$ 112,5 mil com frete de carretas para transportar os alimentos e demais materiais.

No último dia 04 de dezembro, Geddel Vieira Lima liberou R$ 45.146.555,00 para o Estado de Santa Catarina. Os recursos serão aplicados na reabilitação dos cenários afetados pelas enchentes e deslizamentos, como serviços de engenharia, recuperação de prédios públicos, casas para famílias de baixa renda, recuperação de infra-estrutura de serviços essenciais (abastecimento de água, esgoto e coleta de lixo, transportes, comunicação e saúde) e na retirada de pessoas de áreas de risco.


O Ministério da Integração Nacional foi o primeiro órgão federal a depositar na conta do Estado de Santa Catarina recursos provenientes da Medida Provisória que autorizou, no dia 27 de novembro, recursos na ordem de R$ 1,6 bilhão para ações em áreas de calamidade pública em todo o país durante o período de chuvas. Deste total, R$ 720 milhões serão destinados para atividades de Defesa Civil; R$ 350 milhões para recuperação de portos; R$ 280 milhões para recuperação de estradas; 150 milhões para ações das Forças Armadas e R$ 100 milhões para ações de saúde, inclusive reconstrução de postos de atendimento e substituição de equipamentos

Segundo avaliação da Defesa Civil estadual, a chuva causou estragos em 77 municípios e afetou a vida de 1,5 milhão de pessoas. Já foram contabilizados 123 mortos e 39 desaparecidos. Quatorze municípios mais afetados decretaram estado de calamidade pública (Benedito Novo, Blumenau, Brusque, Camboriú, Gaspar, Ilhota, Itajaí, Itapoã, Luiz Alves, Nova Trento, Pomerode, Rio dos Cedros, Rodeio e Timbó) e 63 decretaram situação de emergência.



Dados gerais

Até o momento segundo a Defesa Civil de Santa catarina o registro é de 33.479 desalojados e desabrigados, sendo 6.243 desabrigados e 27.236 desalojados. São 126 óbitos e 27 desaparecidos confirmados.

Fonte: defesacivil.gov.br / defesacivil.sc.gov.br


O estado é o lobo do homem

 
Rodolfo Brandão
 
Mais uma vez venho pra esclarecer alguns fatos que não me entram na cabeça, por conta de seu grande teor de imoralidade e desrespeito a todos os paranaenses.
 
Justiça (instituição que defende os interesses da sociedade), mais governo (executor de ações em prol da população e do povo) fazem dos que deveriam ser os mais contemplados nas ações produzidas pelas mesmas instituições, os menos beneficiados sobre as decisões praticadas por elas.
 
No último dia 18 junho, o presidente do STJ (Superior Tribunal de Justiça), ministro Humberto Gomes de Barros, suspende a liminar que condicionava a implantação da Hidrelétrica Mauá à realização de avaliação ambiental integrada prévia em toda a bacia do Tibagi.
 
Já por parte do governo, no caso de nosso estado Paraná, o jornalista Fábio Campana, colunista de política de diversos jornais pelo Paraná, faz criticas e indaga ao final delas a mesma pergunta que venho fazendo ao longo dos artigos que escrevo quando me refiro ao rio Tibagi.
 
“Nunca se ouviu falar tanto em desenvolvimento sustentável, em proteção do meio ambiente e poucas vezes se caminhou tanto em direção oposta. Vejam o caso da usina de Mauá. O governador Roberto Requião tinha posição definitiva contra a sua construção. Invocou laudos técnicos, estimulou seus escudeiros, inclusive o irmão Maurício e o líder Luiz Claudio Romanelli, a desancar o projeto. Fez mais o Duce.
 
Valeu-se do diagnóstico do IAP, do Ibama, da indignação do Ministério Público de Londrina e da reação das comunidades atingidas diretamente para afirmar que a usina de Mauá era um atentado contra o meio ambiente e contra os interesses sociais mais amplos dos paranaenses.
 
A primeira pergunta feita é se o Paraná precisa de mais energia".
 
Isso não é papo de ambientalista e, mesmo se fosse, quem pode assegurar nossos direitos se não essas mesmas instituições que representam nossos interesses como cidadãos?
 
A história se repete. Talvez até mesmo a própria sociedade, pacífica como é hoje, seja culpada por não procurar seus direitos e acreditar que ninguém pode com governo. Ora meus caros, o estado somos nós, ele emerge de nós. Portanto, protestem, assim como essas minorias que já tem a consciência dos crimes, da imoralidade e da falta de respeito por tudo aquilo que construímos ao passar dos tempos.
 
Nem sempre o estado, isto é, os três poderes fazem ações que beneficiem de verdade seu povo. Como já havia intitulado em artigo publicado no jornal Folha de Londrina há quase três anos que, nesse caso, “o estado é o lobo do homem”.



Reciclagem começa com a coleta seletiva


Michele Furukawa

 

A coleta seletiva é a separação de materiais recicláveis do restante do lixo. Essa seleção é simples de ser feita. Basta conhecer àquilo que pode ou não ser reciclado. No post passado, você conheceu alguns materiais comuns do dia-a-dia e agora já pode separar os resíduos da sua casa e de onde você trabalha. Hoje, você vai conhecer as principais formas de coleta seletiva e seus benefícios.

Mas antes de tudo, você sabe em qual cor de lixeira vai cada tipo de lixo? De acordo com a resolução CONAMA, nº 275, de 19 de junho de 2001, o lixo deve ser distribuído da seguinte forma:


-  Azul Papel/Papelão

- Amarelo - Metal

-  Verde - Vidro

-  Vermelho - Plástico

-  Marrom - Orgânico

-  Laranja - Resíduos perigosos

-  Preto - Madeira

-  Cinza - Resíduos gerais não recicláveis ou misturados, ou contaminado não passível de separação

-  Roxo - Resíduos radioativos

- Branco - Resíduos ambulatoriais e de serviço de saúde

 

A coleta seletiva está relacionada à reciclagem, já que a seleção dos materiais contribui para que aumente a quantidade de resíduos reaproveitáveis nas organizações, instituições e empresas de reciclagem. Conseqüentemente, novos empregos são gerados e a poluição do solo, do ar e dos rios diminui. Ou seja, as cidades correm menos risco de enchentes e melhora a qualidade do ar, das ruas, dos rios e a higiene das cidades.


Os materiais recicláveis podem ser recolhidos basicamente de três formas. De porta em porta, quando veículos coletores passam de casa em casa e cada tipo de lixo deve estar na calçada e separado conforme as cores apresentadas anteriormente. A segunda maneira é o posto de entrega voluntária (PEV), que é um ponto (barracão ou depósito) onde o cidadão leva os materiais recicláveis de forma espontânea. E a terceira forma é através do Programa Interno de Coleta Seletiva, também conhecido como PICS. Esse programa é realizado em instituições públicas ou privadas junto a associações de catadores de lixo.


Procure no seu município uma forma de fazer a coleta seletiva. Se não existe, busque parcerias e crie uma forma para reaproveitar os materiais recicláveis da cidade. Melhore a qualidade de vida de onde você mora e, conseqüentemente, do meio ambiente e do planeta.


 

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