Informação e solidariedade

A idéia inicial deste blog está relacionada à vontade de difundir, através de instrumentos audiovisuais ao maior número de pessoas possível, informações, dados e notícias relacionadas a tragédia provocada pelas chuvas no estado de Santa Catarina no final deste ano.

Tudo isso será exposto aqui por meio de artigos e links de sites e blogs que contenham notícias e informações que possam oferecer suporte aqueles que tiverem interesse em se interar melhor sobre esse assunto, que ocupa a primeira página dos principais jornais do Brasil e de toda America Latina.


Mas este blog não vai se restringir apenas ao monitoramento da grande imprensa. Vamos produzir matérias sobre este tema. Em conjunto com o Corpo de Bombeiros de Londrina vamos apresentar depoimentos que ajudem na compreensão de situações como esta que assola Santa Catarina.


Para que possamos explicar melhor alguns dos fatos ocorridos, em especial o fenômeno que causou a catástrofe vamos produzir artigos e comentários a respeito do clima, do meio ambiente e de um tema pouco abordado na mídia em geral, a sustentabilidade.

Aos poucos vamos explicar a funcionalidade e os mecanismos deste blog para que você possa interagir com nossos posts, entre outros.


Para quem tiver dúvidas, críticas e sugestões o e-mail de contato é:

sos.santac@gmail.com

10 de dez. de 2008

Boletim


Dezenas de cartas escritas pelos alunos do Colégio Santa Marcelina, de São Paulo, foram enviadas na tarde desta quarta-feira (09), para famílias desabrigadas, em virtude dos problemas provocados pelas fortes chuvas em Santa Catarina. Encaminhadas através do Departamento Estadual de Defesa Civil, as mensagens escritas a mãos levam esperança e demonstrações de solidariedade para os atingidos.

É importante lembra para os que quizer fazer doações em dinheiro o DC de Santa Catarina disponibiliou várias contas bancárias.

Segue a baixo à lista de bancos e seus respectivos números para depósito:


Banco/SICOOB SC - 756 - Agência 1005, Conta Corrente 2008-7

Caixa Econômica Federal - Agência 1877, operação 006, conta 80.000-8

Banco do Brasil - Agência 3582-3, Conta Corrente 80.000-7

Besc - Agência 068-0, Conta Corrente 80.000-0.

Bradesco S/A - 237 Agência 0348-4, Conta Corrente 160.000-1

Itaú S/A - 341, Agência 0289, Conta Corrente 69971-2

Sicredi - 748, Agência 2603, Conta Corrente 3500-9

Santander - 033, Agência 1227, Conta Corrente 430000052

Banrisul - 041, Agência 0131, Conta Corrente 06.852725.0-5.


Todos os recursos doados estão sendo depositados nas contas do Fundo Estadual de Defesa Civil e serão utilizados em ações de auxílios aos afetados. “As doações serão para ajudar o cidadão afetado, com casas, móveis e o que for necessário. Quem ajudou poderá acompanhar todo o processo para saber como o seu dinheiro será aplicado”, disse.

Até terça-feira (9), as doações bancárias ao Fundo Estadual da Defesa Civil de Santa Catarina, alcançaram R$ 22.239.726,05 A Defesa Civil disponibiliza nove contas bancárias oficiais para doações.




Dados Gerais


Até o momento segundo Defesa Civil de Santa Catarina os números saõde 33.479 desalojados e desabrigados, sendo 6.243 desabrigados e 27.236 desalojados. São 123 ÓBITOS e 29 desaparecidos.


Fonte: defesacivil.sc.gov.br


Reciclagem gera benefícios à sociedade


Michele Furukawa

 

O lixo está geralmente relacionado aquilo que ninguém quer mais ou que já não tem utilização. Mas, diferente desse conceito, o lixo pode ser usado em variadas transformações que a reciclagem pode proporcionar. A reciclagem não está distante do seu alcance. Pelo contrário, você pode e deve colaborar com atitudes que, embora possam parecer pequenas, representam uma grande ajuda ao meio ambiente.


Em todo o planeta são produzidas cerca de 1000 toneladas de lixo por segundo. No Brasil, 240 mil toneladas são produzidas diariamente, sendo que cada brasileiro gera entre 500 gramas a 1 quilo. Os números preocupam, já que a reciclagem ainda não tem sido praticada por grande parte da população.

A reciclagem gera benefícios não somente ao meio ambiente, mas também à sociedade. Novos empregos, inclusão social, reutilização e economia, comercialização e receita, consciência, educação e qualidade de vida, são alguns dos benefícios. Além, é claro, da preservação do meio ambiente e da redução da poluição.


De acordo com o portal Recicla.Net (http://www.compam.com.br), 88% do lixo doméstico é levado ao aterro sanitário e produz o chorume e o gás metano, que prejudicam o ar que respiramos e a saúde de toda a população. Menos de 2% de todo o lixo no Brasil é reciclado. O portal apresenta ainda algumas vantagens da reciclagem:

  • Cada 50 quilos de papel usado, transformado em papel novo, evita que uma árvore seja cortada. Pense na quantidade de papel que você já jogou fora até hoje e imagine quantas árvores você poderia ter ajudado a preservar.
  • Cada 50 quilos de alumínio usado e reciclado evita que sejam extraídos do solo cerca de 5.000 quilos de minério, a bauxita.
  • Quantas latinhas de refrigerantes você já jogou até hoje?
  • Com um quilo de vidro quebrado faz-se, exatamente, um quilo de vidro novo. E a grande vantagem do vidro é que ele pode ser reciclado infinitas vezes.

Confira amanhã, aqui no Blog SOS SC, os tipos de lixos e o que você pode fazer para reciclar e colaborar com sua saúde e de todo o planeta.


Educação é o caminho sustentável


 

Rodolfo Brandão

 

Vivemos cercados de problemas e procurando culpados para eles. Mas, antes disso, gostaria que lessem o texto a baixo produzido por João Pedro Stédile, membro do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e da Via Campesina Internacional.

 

Segundo a FAO os famintos aumentaram novamente, somente nos dois últimos anos, de 800
 milhões para 925 milhões. E milhões de camponeses na
 América Latina, Ásia e África estão perdendo suas terras e emigrando. Diante desta nova situação a Via Camponesa, que
 reúne dezenas de organizações de camponeses de todo o mundo, postula uma transformação 
radical no sistema da produção e do comércio dos alimentos. Defendemos o princípio da soberania alimentar: que em cada região e em
 cada país os governos apliquem políticas públicas 
que estimulem e garantam a produção e o acesso a t
odos os alimentos 
necessários para suas respectivas populações.

Não existe nenhuma região no mundo que não tenha capacidade potencial de produzir sua própria alimentação. Como explicou na década de 50 Josué de Castro, autor de “Geopolítica da fome”, a fome e a falta de alimentos não provêm de uma condição geográfica ou climática, mas são resultado de relações sociais de produção.

 

Afirmamos que a humanidade deve considerar a alimentação como um direito natural de todo ser humano. Isto implica que os produtos agrícolas não devem ser tratados como uma mercador

ia cuja finalidade seja o lucro empresarial, e que se deve estimular e fortalecer os pequenos agricultores, já que esta é a única política que pode manter a população nas áreas rurais. E desde já, 

com a meta de obter alimentos saudáveis e seguros, excluímos o uso de agrotóxicos.

 

Até agora, os governantes se fizeram de surdos às nossas reclamações. Mas, a menos que adotem mudanças radicais, as contradições e os problemas sociais se agravarão e, cedo ou tarde, explodirão.

 

 

Pois bem. Depois dessa pequena explanação sobre o problema alimentar no mundo e as formas de produção e mercado, há de se pensar em uma nova forma de produção de alimentos, tendo em vista a erradicação da fome no mundo. Só assim se pensa melhor, e se constrói um mundo menos desigual.

 

Sugiro a construção uma nova forma de ensinar. A qual se comprometa a desenvolver uma educação pautada na cidadania. Assim como já previsto nos Parâmetros Curriculares Nacionais. Garantindo uma educação universalizada, e que ela seja contemplada em todas as fases da educação. Assim, transmitindo conhecimento à partir daquilo que cada educando sabe ou conhece.

 

Cabe a cada família, exigir isso dos educadores. E a cada educador a perca de práticas estigmatizadas pelos antigos sistemas educacionais e fazer do dia dia-dia um estímulo de novas possibilidades de transformar o universo de seus educandos.

 

Fontes:

envolverde.ig.com.br

rts.org.br


Imagem: G1.com.br


Entidades ambientalistas pedem ao Presidente Lula seriedade por parte do governo


Francielli Fantinelli


As discussões referentes às políticas públicas para redução do desmatamento nem sempre chegam a um consenso entre as duas partes: entidades ambientalistas e governo.


Um exemplo disso é o que aconteceu no começo desse mês no qual as Entidades ambientalistas se retiraram da negociação sobre o código florestal e pediram ao Presidente Lula seriedade por parte do governo.


De acordo com o WWF Brasil, a proposta apresentada pelo Ministério da Agricultura e Frente Parlamentar da Agropecuária é uma verdadeira bomba-relógio para fomentar novas situações como aquelas de Santa Catarina, legalizando e incentivando a ocupação de áreas ambientalmente vulneráveis.


As organizações ambientalistas que acompanharam as duas primeiras reuniões do grupo de trabalho formado pelos Ministérios da Agricultura, do Meio Ambiente e do Desenvolvimento Agrário acreditaram na seriedade e no compromisso do grupo para com a produção agrícola sustentável no país e propuseram soluções viáveis de interesse geral. Para ter credibilidade, o processo de negociação sobre código florestal deve ser vinculado à obtenção do desmatamento zero, conforme assumido pelo presidente da república, e ao cumprimento da legalidade em todo o território nacional, define o WWF Brasil.

Vamos tratar esta questão no que diz respeito ao estado de Santa Catarina:

Entre as propostas está a anistia geral e irrestrita para as ocupações irregulares em Área de Preservação Permanente existentes até 31 de julho de 2007 - incluindo topos de morros, margens de rios, restingas, manguezais, nascentes, montanhas, terrenos com declividade superior a 45º. O governo só esqueceu de avaliar que isso comprometeria não apenas os recursos hídricos, mas até mesmo os próprios ocupantes de áreas de risco, em função de enchentes e desmoronamentos como aqueles vistos em Santa Catarina.

A proposta apresentada pelo Ministério da Agricultura e Frente Parlamentar da Agropecuária prevê ainda a possibilidade, para os estados, de reduzir todos os parâmetros referentes às áreas de preservação permanente, acabando com o piso mínimo de proteção estabelecido pelo código florestal, o que pode ensejar mais desmatamento em todos os biomas no Brasil e a competição pela máxima ocupação possível. Porém, a iniciativa requer que o Presidente crie condições para discutir, com legitimidade e equilíbrio, como aprimorar e implementar melhor o código florestal, para que possa mais efetivamente contribuir para o desmatamento zero.

Enquanto o Presidente Lula está preocupado em assumir metas para redução do desmatamento e das emissões de gases de efeito estufa no Brasil, o estado de Santa Catarina contabiliza centenas de mortos, milhares de desabrigados e bilhões em prejuízos, decorrentes da ocupação irregular e consentida de áreas que deveriam ser de preservação permanente.


Fonte: wwf.org.br

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