Informação e solidariedade

A idéia inicial deste blog está relacionada à vontade de difundir, através de instrumentos audiovisuais ao maior número de pessoas possível, informações, dados e notícias relacionadas a tragédia provocada pelas chuvas no estado de Santa Catarina no final deste ano.

Tudo isso será exposto aqui por meio de artigos e links de sites e blogs que contenham notícias e informações que possam oferecer suporte aqueles que tiverem interesse em se interar melhor sobre esse assunto, que ocupa a primeira página dos principais jornais do Brasil e de toda America Latina.


Mas este blog não vai se restringir apenas ao monitoramento da grande imprensa. Vamos produzir matérias sobre este tema. Em conjunto com o Corpo de Bombeiros de Londrina vamos apresentar depoimentos que ajudem na compreensão de situações como esta que assola Santa Catarina.


Para que possamos explicar melhor alguns dos fatos ocorridos, em especial o fenômeno que causou a catástrofe vamos produzir artigos e comentários a respeito do clima, do meio ambiente e de um tema pouco abordado na mídia em geral, a sustentabilidade.

Aos poucos vamos explicar a funcionalidade e os mecanismos deste blog para que você possa interagir com nossos posts, entre outros.


Para quem tiver dúvidas, críticas e sugestões o e-mail de contato é:

sos.santac@gmail.com

3 de dez. de 2008

O papel da imprensa frente aos acontecimentos climáticos


Francielli Fantinelli

JustificarO jornalismo tem ocupado seu espaço nos meios de comunicação e vem colaborando para o desenvolvimento da sociedade. A imprensa passa a tratar de questões que influenciam diretamente na vida das pessoas como por exemplo, mudanças climáticas e outros temas de ordem ambiental e social.

Os meios de comunicação passam a buscar informações que levem à compreensão dos fenômenos ocorridos nos últimos anos. A cobertura ambiental evolui paralelamente aquela relacionada às alterações climáticas e vice-versa. Com esse trabalho, a imprensa ganha destaque e surge como a condutora dos assuntos públicos.

Hoje a imprensa é responsável por agendar os principais temas que fazem parte do debate sobre as mudanças climáticas entre ele, aquecimento global, questões energéticas, efeito estufa e ainda assuntos como desmatamento, agricultura, eventos climáticos extremos, consumo, questões tecnológicas, vulnerabilidades.


A mídia reporta a questão perspectiva ambiental seguida pelo enfoque econômico. No entanto, as discussões podem e devem ser enquadradas a partir de diferentes perspectivas.

Outro ponto positivo da cobertura realizada pela imprensa é que os meios procuram sempre diversificar as fontes ouvidas. Assim, o assunto pode ser abordado de diferentes ângulos.

É importante esse trabalho que a mídia realiza, pois abre caminhos para que o assunto seja discutido e chame a atenção de autoridades competentes a assuntos relacionados à preservação ambiental, desenvolvimento sustentável e a busca de soluções alternativas para minimizar os impactos.


A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, considera que agir agora não é apenas uma questão de vontade política, é uma questão de responsabilidade, compromisso, de visão, de ética e de sobrevivência.


Nossa opção aqui no blog é dedicar espaço a imprensa que vem atuando frente a esse importante debate sobre as questões que destroem o meio ambiente e trazem péssimas conseqüências a população atingida.


O jornalismo, ao exercer suas funções e agendar os temas que serão debatidos pela sociedade, cumpre seu papel de cobrar o cumprimento de políticas públicas e passa a colaborar para elevar o nível de responsabilidade dos mesmos.

Acorda Brasil! É hora de conservar nosso meio ambiente


Michele Furukawa

O blog SOS SC é um grito de socorro à sociedade brasileira. A situação é crítica nas cidades de Santa Catarina atingidas pela chuva, por enchentes e deslizamentos. As chuvas não dão trégua à população catarinense, que assistem a destruição de suas casas e a perda de parentes e de seus bens materiais. O número de mortos cresce a cada dia e famílias desesperadas procuram abrigos para tentar fugir do perigo de novos deslizamentos. 

Estradas interditadas, casas e cidades completamente tomadas por lama e água mostram a triste situação vivida pela população de cidades como Ilhota, Itajaí, Blumenau, Gaspar, Jaraguá do Sul, entre outros. A cidade de Blumenau, segundo o prefeito João Paulo Kleinübing, pode demorar até dois anos para ser reconstruída.  

Para evitar tragédias como essa que assola o estado de Santa Catarina, é preciso levar informações e conscientizar a população brasileira da importância da preservação do meio ambiente e de conceitos como a sustentabilidade. 

De acordo com a Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (CMMAD), criada pelas Nações Unidas, o desenvolvimento sustentável "é o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual, garantindo a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações. É o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro." 

É imprescindível que a sociedade conheça as instituições sociais e passe a compreender o seu papel no desenvolvimento e na transformação do planeta. 

Confira o vídeo a seguir, que ilustra as transformações negativas que o meio ambiente está sofrendo com a falta de cuidado e de conscientização de cada cidadão.  


As empresas nos enganam!?


Rodolfo Brandão

Neste primeiro texto quero levantar algumas questões que irei trazer nas minhas próximas postagens, as quais são de tamanha importância para nosso futuro e de nossos filhos.
 
Temas como meio ambiente, sustentabilidade e educação que hoje são adotados por empresas públicas e privadas como forma de criar uma imagem de empresa que se importa com o meio em que está inserido e com a sociedade que consome seus produtos e serviços.
 
É uma pena que na prática são poucas ou quase nenhuma, em exceção as grandes empresas, que executam projetos voltados no tripé da sustentabilidade (economicamente viável, socialmente justo e ambientalmente correto).
 
Há de se por em cheque a maquiagem de empresas que, ou maquiam ou transferem para seus clientes a responsabilidade de pagar a mais por uma culpa que não cabe assumir. Então, passam a encarecer determinado produto que destina parte de dinheiro arrecadado para investimentos ambientais. 
 
Saindo da crítica as empresas e entrando em uma aos meios de comunicação, os quais criam e re-criam a idéia de que meio ambiente é uma coisa distante, sem as oferecer o conhecimento de que, o meio ambiente somos todos nós. E que cada um de nós criamos impactos no meio em que vivemos.
 
Portanto, cabe aos meios de comunicação investir em editorias realmente comprometidas com o assunto dentro das regiões onde atuam, pois logo-logo essa pauta será tão importante quanto os cadernos de economia.
 
Antes mesmo dos jornais é necessário que cada estado ou região deste país continental se organize para criar mídias alternativas que de fato apregoem todos os valores em defesa do interesse público.
 
Nas palavras de Wilson da Costa Bueno, diretor da Comtexto Comunicação e Pesquisa e responsável pelo site de Jornalismo Ambiental www.agricoma.com.br
 
“As mídias ambientais legítimas (não aquelas que pregam o marketing verde e vêem o meio ambiente apenas como oportunidade de negócio) têm sido a saída para a democratização do debate das questões ambientais. O jornalismo ambiental brasileiro autêntico assume compromissos, é civicamente militante, não prega a neutralidade, é sempre vigilante. Cultiva a utopia e, como preconizava Paulo Freire, sabe que mudar é difícil, mas é possível”. 
 
Talvez esta seja a principal idéia a ser seguida por nós profissionais da comunicação. Espero responder pelo menos, boa parte das dúvidas de pessoas em busca de soluções inteligentes para o meio em que vivem.

Registro do dia


Atenção: A Defesa Civil do Paraná pede para as pessoas diminuam suas doações, pois segundo Defesa Civil de Santa Catarina não há no monento, locais para a armazenagem das doações.
Mesmo assim, os postos de coleta e do Corpo de Bombeirosvai continuar recebendo as ajudas.

Até o momento, o desastre contabiliza 4 mil deslizamentos deixou mais de cem mortos. Segundo a Defesa Civil de Santa Catarina, hoje o resumo do desastre tem o registro de 69.114 desalojados e desabrigados, sendo 21.219 desabrigados e 47.895 desalojados. São 117 óbitos e 32 desaparecidos confirmados. Envolvendo pelo menos 48 cidades que vão do Vale do Itajaí até Florianópolis.

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